Fernando Pessoa nasceu a 13 de junho de 1888, pelas 15h20, no quarto andar esquerdo do número 4 do Largo de São Carlos e aí viveu até aos 5 anos de idade.

Actualmente, a marcar o edifício, está uma estátua do Poeta, em bronze, da autoria do artista belga Jean-Michel Folon.

A estátua tem um livro aberto, no lugar da cabeça, e foi ali colocada em 2008, no dia que se assinalou os 120 anos do nascimento de Pessoa.

A sua construção teve início em 1147, após a reconquista de Portugal aos mouros, por D. Afonso Henriques.

Em 1755, com o terramoto de Lisboa, a igreja foi destruída, e apenas abriu portas em 1784, depois de ser reconstruída com a supervisão do arquitecto Reinaldo Manuel dos Santos.

Destaca-se a pia baptismal, que pode ser hoje visitada, e que é uma peça original, recuperada posteriormente.

Foi nela que Fernando Pessoa foi baptizado, a 21 de julho de 1888.

A Brasileira é uma cafetaria histórica, local de encontro de figuras emblemáticas, como Fernando Pessoa, ou Almada Negreiros.

Criada por Adriano Telles, um emigrante português no Brasil, a 19 de novembro de 1905, foi dos primeiros estabelecimentos em Lisboa a introduzir o café brasileiro.

Situada na Rua Garrett, está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1997.

Destaca-se, no seu interior, uma reedição do livro “Mensagem”, a única obra de Pessoa publicada em vida e os óculos que o Poeta usou para o escrever. No exterior, encontra-se a famosa estátua de bronze, criada nos anos 80, excelente painel de fundo para inesquecíveis fotografias.

A Livraria Bertrand, inaugurada em 1732, é considerada a mais antiga do mundo ainda em funcionamento e está registada no Guinness World of Records.

Foi um espaço de encontro de várias figuras portuguesas. Para além de Pessoa, que lá comprou muitos dos seus livros, destaque para Eça de Queiroz, ou Antero de Quental.

Actualmente, a livraria tem várias salas, dedicadas a diferente autores portugueses. No espaço que presta homenagem a Fernando Pessoa, encontra-se o Café bertrande um mural dedicado ao Poeta, da autoria de Tamara Alves.

Trata-se de uma antiga Chapelaria, onde Fernando Pessoa fazia as suas compras. Fundada em 1886, pertence à mesma família há 5 gerações.

Para além de chapéus, tem à venda outros artigos, como luvas, ou bengalas.

O Café Martinho da Arcada (inicialmente, Casa da Neve) foi inaugurado a 7 de janeiro de 1782. Mais tarde, em 1829, o neto do fundador, Martinho Bartolomeu Rodrigues, assumiu a gestão, mudou o nome para Café Martinho e, posteriormente, Café Martinho da Arcada.

Fernando Pessoa frequentava este Café e, de acordo com os seus funcionários, as suas bebidas habituais eram o absinto e vinho.

Segundo registos históricos, foi aqui que Pessoa tomou o seu último café, antes de morrer, na companhia de Almada Negreiros.

Este é o mais famoso eléctrico de Lisboa, que liga o Martim Moniz a Campo de Ourique, passando por algumas zonas históricas de Lisboa, como a Graça, ou o Jardim da Estrela. Inaugurado em 1914, hoje em dia existem cerca de 50 eléctricos, com cabines de madeira, à época.

O 28 era o meio de transporte mais utilizado por Fernando Pessoa, nomeadamente no percurso entre Campo de Ourique e o Bairro do Chiado.

Este é um espectáculo imersivo, de grande escala, semelhante ao que de melhor se pode encontrar em Londres ou Nova Iorque.

Aclamado pela crítica e pelos milhares de visitantes que por lá passaram, “A Morte do Corvo” conta o plano macabro de Edgar Allan Poe para matar Pessoa.

Sem falas, e com uma grande componente musical e coreográfica, a acção decorre em 1924. Os visitantes devem usar uma máscara, da Ordem dos Corvos, e podem explorar mais de 2.000m2, seguindo misteriosas personagens, incluindo o próprio Poeta, mas também Mário de Sá-Carneiro, ou Ofélia.

A peça decorre no antigo Hospital Militar da Estrela. Para mais informação e compra de bilhetes: www.amortedocorvo.com

Esta é a casa onde o Poeta viveu os seus últimos 15 anos de vida, entre 1920 e 1935.

Actualmente transformada em Museu, está distribuída em três pisos e integra duas bibliotecas, a Pública, que se centra na vida profissional do Poeta e a Biblioteca Particular, que possui a coleção literária do próprio.

Inaugurada a 30 de novembro de 1993, o aniversário da morte de Pessoa, este espaço cultural literário foi classificado como Tesouro Nacional.

Ao visitá-la irá encontrar documentos e vários objectos pessoais do Poeta, tal como alguma mobília original.

O mosteirodos Jerónimos foi mandado construir por D. Manuel I. O processo começou em 1501 e durou mais de cem anos até ser concluído.

Desde 1907 que é considerado Monumento Nacional e em 1983 foi classificado como Património Mundial pela UNESCO.

Em 2016 foi-lhe atribuído o estatuto de Panteão Nacional, e, um ano mais tarde, foi nomeado uma das 7 Maravilhas de Portugal.

É num claustro deste mosteiroque se encontra o túmulo de Pessoa, obra do escultor António Augusto de Lagoa Henriques.

O Poeta morreu a 30 de novembro de 1935, mas o seu corpo foi apenas trasladado para este local em 1985, por ocasião do cinquentenário da sua morte.

Inicialmente, Pessoa foi enterrado no jazigo familiar no Cemitério dos Prazeres, ao lado da sua avó Dionísia.