O busto de Florbela, em mármore, da autoria do escultor Raul Xavier, com plinto do arquitecto Raul David, foi inaugurado em Maio de 1964 (no 70º aniversário do nascimento de Florbela), no jardim designado por Mata Municipal de Vila Viçosa, junto ao coreto.

Mais tarde foi transposto para a Avenida Bento de Jesus Caraça, onde ainda se encontra.

O pórtico, em mármore negro, foi construído no local onde estava a porta de entrada da casa onde Florbela nasceu.

A casa situava-se na Rua André Angerino, mas foi demolida, juntamente com outras aí edificadas, devido à intervenção urbanística do Estado Novo, realizada na década de 1940.

Este memorial simbólico ficou a cargo do Arquitecto Helder Soeiro e da sua equipa, profissionais ao serviço da Câmara Municipal de Vila Viçosa, presidida pelo Engenheiro Luís Roma.

É neste Santuário que se encontra a imagem que, em 1646, foi declarada Padroeira de Portugal.

O ano de construção é incerto, mas o edifício actual resulta de uma reforma ocorrida durante o reinado de D. Sebastião, entre 1569 e 1606.

É lá que se encontra a pia onde Florbela foi baptizada, com o nome Flor Bela Lobo. Mais tarde, adopta o nome Florbela d’Alma da Conceição Espanca, por ela escolhido como expressão de uma alma sofrida e de uma vida tumultuosa.

A casa onde Florbela Espanca viveu a grande maioria da sua vida, situa-se no centro de Vila Viçosa, mais precisamento no nº 59. É uma casa com 240 metros quadrados, com 3 pisos e jardim.

Está a ser recuperada com o objectivo de ser um espaço contemporâneo de criação, que se destina a homenagear a grande Poetisa.

Encontram-se em exposição algumas mobílias e objectos pertencentes ao quotidiano de Florbela, bem como livros, cartas, postais e outros documentos.

Inaugurada em 1912, por António Victor do Monte, um farmacêutico do Redondo, é agora espaço histórico, repleto de peças utilizadas para a produção de medicamentos, que permitem recriar o ambiente vivido no início do século XX.

Era lá que o pai de Florbela, João Maria Espanca, organizava animadas tertúlias.

Florbela Espanca suicidou-se a 8 de Dezembro de 1930, em Matosinhos, no dia do ano em que nasceu.

Em 1964, o seu corpo foi trasladado para uma campa, que se encontra à entrada do cemitério de Vila Viçosa, encomendada pelo Grupo de Amigos de Vila Viçosa.

Florbela casou, em 1913, com Alberto Moutinho e viveu no Redondo entre 1914 e 1916, na Rua Manuel Joaquim da Silva 9A.

O primeiro registo seu no Redondo data de 2 de janeiro de 1914.

Terá sido aqui que a Poetisa reuniu parte da sua produção poética, no projecto “Trocando Olhares”.

A Biblioteca Pública de Évora, que terá sido frequentada por Florbela, foi criada em 1805, por determinação de Frei Manuel do Cenáculo, que aqui deixou uma valiosa coleção bibliográfica, estimada à época em 50 mil volumes.

No contexto das comemorações do Dia Mundial da Poesia, a Biblioteca passou a disponibilizar, na sua página da internet www.evora.net/bpe espólio de Florbela, incluindo 24 cartas por ela escritas a Guido Battelli, com a indicação expressa para só serem abertas decorridos 11 anos após a sua morte, um caderno com 18 poemas, e a 1.ª edição do Livro de Soror Saudade.

A construção do Colégio do Espírito Santo começou em 1550. Ainda as obras decorriam e já o Cardeal D. Henrique solicitava a Roma que o Colégio passasse a Universidade. E com a anuência do Papa Paulo IV, expressa em 1559, assim foi.

Destaque para a Capela da Nossa Senhora da Conceição, o Octógono “Centro do Mundo”, com azulejos a representarem os Quatro Elementos e a Sala das Bellas Artes, do século XVII.

Florbela foi uma das primeiras mulheres em Portugal a frequentar, aqui, um curso liceal, tendo permanecido até 1912.